4.1. «Comédia da província - I. Prelúdios de festa». «Este ano, a Festa da Senhora das Dores devia ser coisa de estalo.»
3. «Última dádiva». «Distante do rio apenas um tiro de bala ficava o horto do José Cosme, belo horto, ainda que pequeno, todo mimoso de frutas e hortaliças, fechado entre velhas paredes musgosas, atufadas em silvedo, comunicando com a estrada por um pequeno portelo mal seguro.»
2. «Sultão». «Ao cair da tarde, o Tomé da Eira entrava em casa cansado, esfalfado de andar um dia inteiro a mourejar no campo.»
Trindade Coelho, Os Meus Amores [1891], Mem Martins, Publicações Europa-América, s.d.
Estava incluido na antologia da minha 4ª classe ao lado de Castilho. Muito lido na geração de nossos Pais. Quem o lê hoje?
ResponderEliminarQuando as selectas eram concebidas como um repositório de conhecimento do nosso património literário e, portanto, cultural. Quem lê o quê, hoje?
EliminarHoje? Revistas Nova Gente com a beata medicinal ao fundo da adolescência requentada, uma cervejola tremoceira nas mãos academicamente toscas, uns resumos da trivialidade a arrotar gírias e uma escrita abreviada bem longe do bigode piaçaba do Eça. Não dá para limpar… ou isto ou pouco se convive!
EliminarUm maçom transmontano. Foi exonerado do seu cargo... Muitas desilusões e um esgotamento nervoso. Aos 47 anos suicidou-se com um tiro no coração.
ResponderEliminarCastilho, o «árcade póstumo» :)
ResponderEliminarembora não romântico ântumo...
Eliminaresse paga direitos de autor?