João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, em 27 de Junho de 1908.
27 de junho de 2013
João Guimarães Rosa, 105
24 de junho de 2013
uma epígrade de de Pinedo
Ser forçado a descer naquele horror, mesmo que se aterre incólume, é ficar onde se desceu e morrer sepultado na sombra.
Francesco de Pinedo, 2.ª epígrafe de A Selva, de Ferreira de Castro.
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14 de junho de 2013
...DE PASSAREM AVES, Jorge de Sena
Das aves passam as sombras,
um momento, no chão, perto de mim.
No tardo Verão que as trouxe e as demora,
por que beirais não sei
onde se abrigam piando
como ao passar chilreiam.
Um momento só. Rápidas voam!
E a vida em que regressam de outras terras
não é tão rápida: fiquei olhando,
as sombras não, mas a memória delas,
das sombras não, mas de passarem aves.
um momento, no chão, perto de mim.
No tardo Verão que as trouxe e as demora,
por que beirais não sei
onde se abrigam piando
como ao passar chilreiam.
Um momento só. Rápidas voam!
E a vida em que regressam de outras terras
não é tão rápida: fiquei olhando,
as sombras não, mas a memória delas,
das sombras não, mas de passarem aves.
in Ana Hatherly, Caminhos da Moderna Poesia Portuguesa, Lisboa, Direcção-Geral do Ensino Primário, 1960, pp.110-111.
(lido na sessão de 7 de Junho)
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5 de junho de 2013
brônzeo
Regresso aO Malhadinhas, quase trinta anos depois, sem nunca ter deixado de frequentar o Aquilino, não tantas vezes, porém, quanto devia, ai de mim. Porque a leitura de qualquer livro do homem da Nave traduz-se num imenso prazer, físico inclusive. Isto sim, é grande literatura, é a escrita em estado vivo, e que assim permanecerá enquanto houver língua portuguesa. Como disse há dias, em amena cavaqueira com um editor esclarecido, o Aquilino é brônzeo!...
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