A meio da releitura, pensava como a literatura nos pode preencher.
Novas Cartas Portuguesas não é apenas um dos grandes livros do século passado, obrigatório numa lista muito curta; atrevo-me a escrever que se trata de um dos grandes livros da nossa história literária, em forma e fundo.
Apesar de não estar tipificado quanto ao género literário -- pois que tudo esta obra encerra -- não me repugna nada arrumá-lo (gosto de arrumações) ou inscrevê-lo como romance. Estarei certo, errado, certo e errado?
Livro feminista -- na mais nobre acepção do termo, que outra não deveria haver --, percebemos que 1972 é passado. Mas quão passado é?
Dois pontos para debate, no próximo dia 7.

Quão diferentes são os leitores perante o mesmo livro!
ResponderEliminarPara não me arriscar a degola ou forca - que esta democracia já esteve mais franca do que está - travo o que o impulso me levou a teclar, guardando para a sessão as impressões que fui experimentando ao longo da leitura; se o enquadramento mo aconselhar.
Mal seria, meu caro -- e viva a diferença!
EliminarAbraço