O que é o ridículo? Renunciar voluntariamente à nossa liberdade: esta é a definição do ridículo.
Philip Roth, O Animal Moribundo, tradução de Fernanda Pinto Rodrigues, 2.ª edição, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2006, p. 90.
30 de março de 2012
...então é isso
26 de março de 2012
Historiografia cruel
Sofrendo de um ataque de diarreia, D. Pedro fez uma paragem não prevista junto de uma ribeira chamada Ipiranga. Aí, enquanto abotoava as calças, recebeu um mensageiro que vinha de S. Paulo com correio urgente.
Patrick Wilcken, Império à Deriva, tradução de António Costa, 9.ª edição, Porto, Civilização Editora, 2007, p. 283.
Pedro Américo, Independência ou Morte (1888)
Museu Paulista USP
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pintura
19 de março de 2012
Philip Roth, 79
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Philip Roth
8 de março de 2012
um poema de Gastão Cruz
Revimos a grosseira superfície do
amor
Ninguém pudera corrompê-la tanto
por actos e palavras Estivemos
novamente deitados na aspereza
do seu leito
Um ramo na mão tinhas e quiseste
medi-lo com os lábios e metê-lo
no centro doloroso do teu corpo
Eu via as tuas mãos que procuravam
inseri-lo e guardavam
nas linhas ávidas o seu limite grosso
Interrompeste o
sono magoado do meu corpo
e comigo
dormiste sobre as manchas depois
in Eros de Passagem -- Poesia Erótica Contemporânea, selecção e prefácio de Eugénio de Andrade, Porto, Limiar, 1982, p. 69.
(lido na sessão de 2 de Março)
amor
Ninguém pudera corrompê-la tanto
por actos e palavras Estivemos
novamente deitados na aspereza
do seu leito
Um ramo na mão tinhas e quiseste
medi-lo com os lábios e metê-lo
no centro doloroso do teu corpo
Eu via as tuas mãos que procuravam
inseri-lo e guardavam
nas linhas ávidas o seu limite grosso
Interrompeste o
sono magoado do meu corpo
e comigo
dormiste sobre as manchas depois
in Eros de Passagem -- Poesia Erótica Contemporânea, selecção e prefácio de Eugénio de Andrade, Porto, Limiar, 1982, p. 69.
(lido na sessão de 2 de Março)
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poesia
4 de março de 2012
Eugénio de Castro, 143
3 de março de 2012
Grito Libertário
Aos homens que dominam, que governam,
Aos homens que espezinham, martirizam,
Àqueles que não trabalham, parasitam,
Àqueles que condenam, sacrificam,
Aos homens que traindo, ludibriam,
Aos homens que guerreiam, exterminam,
Àqueles que desrespeitam, escravizam,
E àqueles que torturam e aniquilam,
A todos gritarei, de queixo em riste,
Olhando co'a grandeza de um sol-tarde:
- Mesmo, posto a grilhões, 'inda sou livre,
Porque o que eu penso, nas prisões não cabe!
O corpo?! Esse sim, tu destruíste...
Mas EU sempre vivi em liberdade!
Lido na sessão de 2 de março de 2012, no dia em que nos deleitámos com o pensamento libertário de Ferreira de Castro. O poema é datado de 7 fev 1980 e é assinado por Z.A.(M.S.)
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