«De regresso à estrada, vê-se, logo adiante das Baralhas, um panorama surpreendente. É o vale de Cambra. Quase ignorado até há pouco, a sua beleza ganha, dia a dia, maior renome. (...) O espectáculo imponente pode-se contemplar da estr., onde existe um miradoiro próprio.» -- GUIA DE PORTUGAL, 3º volume, Beira e Beira Litoral; Fundação Calouste Gulbenkian, 1993, pp. 609 e 610, texto de Ferreira de Castro. -- Sábado, 27 de Maio, os participantes no miradoiro das Baralhas.
31 de maio de 2017
24 de maio de 2017
18 de maio de 2017
15 de maio de 2017
O Misterioso embrulho das "cartas femininas" -- "Dizer o indizível no Museu Ferreira de Castro"
«O misterioso embrulho das "cartas femininas", a abrir em 2050 - Dizer o indizível no Museu Ferreira de Castro»
http://w3.patrimoniocultural.pt/museus2017/public/view.php?id=782
Dia 18 de maio, 5.ª feira, pelas 18 horas.
http://w3.patrimoniocultural.pt/museus2017/public/view.php?id=782
Dia 18 de maio, 5.ª feira, pelas 18 horas.
13 de maio de 2017
12 de maio de 2017
10 de maio de 2017
8 de maio de 2017
Sobre a Inveja de Zuenir Ventura
Desta feita, a leitura do mês é já uma antiga conhecida… há
10 anos. (Parece-me numa outra vida.) Na altura, estava empenhada em
ler toda a coleção
Planos Pecados da editora brasileira Objetiva… hoje continuo com a
mesma contabilidade de leitura.
No entanto, este foi um daqueles livros que contribuiu para uma transformação
pessoal, talvez quase imperceptível, pelo menos para os outros. Ao acompanhar
as pesquisas e reflexões apresentadas pelos autor, fui percebendo como a mesma
agia e, como tal, percebi como minava alguma das minhas re(l)ações, o que me
deu uma base para agir e introduzir algumas (pequenas) alterações no modo como
lido/lidava com certas pessoas e situações. Sintetizei algumas dessas
aprendizagens desta forma:
- A inveja é o mais inconfessável dos pecados e realça as características mais vis das pessoas. Enquanto todos os outros pecados são contra uma virtude, ela é contra toda virtude.
- A inveja necessita sempre de pelo menos dois indivíduos com uma relação de desigualdade e o invejoso é sempre aquele que se sente prejudicado. Ela é socialmente útil, pois controla a vaidade e o orgulho; além disso, estimula a inovação, impedindo a acomodação, reduzindo o desequilibro entre os indivíduos. Só se inveja quando se está triste e a quem está perto. A sua base é a busca do poder: a mais-valia; mas o que mais desperta é a impotência: ficar passivo, olhando, se corroendo por dentro. Muitas das vezes é a projecção nos outros da malícia que na verdade está dentro de nós.
- A inveja é mais azeda entre as mulheres por causa de uma vivência de privação. Elas têm de lutar mais, ter mais talento, mais competência. A maioria das coisas invejadas pertence à esfera do narcisismo: beleza, juventude, honra, glória, fama, poder, coisas tangíveis mas que se podem perder facilmente.
- A inveja é a exploração de nosso campo magnético por outra pessoa e está sempre associada ao olhar, ao mau-olhado. E a inocência não serve para proteger. Mascara-se muitas vezes sob a forma de elogio, que é sempre recebido com reservas, porque se teme que ele funcione como mau agouro. Ninguém elogia com boas intenções.
- A inveja tem sempre uma energia negativa e não há diferenciação entre boa e má inveja: destrói e corrói sempre.
Espero que apreciem esta leitura. Eu vou fazer o exercício de
ler o livro 10 anos depois.
J
7 de maio de 2017
5 de maio de 2017
Novelas Gráficas
3 de maio de 2017
os olhos ilegais
«Ele recomeçou o andamento, mas os seus olhos volviam, teimosos, ilegais, à fachada e á praça, como ao horizonte onde se espera que uma terra se defina sob o nevoeiro do litoral.»
Ferreira de Castro, A Experiência [1954], 11.ª ed., Lisboa, Cavalo de Ferro, 2014, p. 10.
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