24 de março de 2013

NO CENTRO DA TEMPESTADE

Ferreira de Castro, desenho de Roberto Nobre, 1925 (do "Guia da Exposição" do Museu Ferreira de Castro)
 
Um romance "diferente" do escritor de Ossela em discussão na COMUNIDADE DE LEITORES DE S. DOMINGOS DE RANA --- quinta-feira, 28 de Março, 21 horas.

 
Descêra, apressadamente, as escadas. «Era verdade, ela saía todas as segundas, quartas e sextas-feiras… Dizia que ia visitar a mãe… Em algumas semanas, até saía mais vezes, com o pretexto de fazer compras ou de ver as amigas… Muitas tardes, quando êle voltava do Banco, ainda ela não havia regressado a casa. «Fui ao Centro, comprar o bacalhau alto de que tu gostas» – dizia-lhe. E êle, tão tolo, a acreditar naquilo! (…)» [FERREIRA DE CASTRO, A Tempestade, Lisboa, Guimarães Editores, 1940, p. 129].
 


2 comentários:

  1. Respostas
    1. E está o Meu Caro convidado a se fazer presente na nossa modesta sessão castriana. Assim tenha disponibilidade.
      Abraço

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