16 de janeiro de 2017

o final de MENDEL DOS LIVROS

«Pois ela, aquela mulher sem estudos ao menos guardara um livro para se recordar melhor dele, mas eu, eu tinha-me esquecido durante anos de Mendel dos livros, precisamente eu que tinha a obrigação de saber que os livros só se criam com o fim de unir as pessoas para além da sua própria existência e, assim, de se defender do inexorável oponente de tudo o que vive: fugacidade e o esquecimento.»

Stefan Zweig, Mendel dos Livros, tradução de Álvaro Gonçalves, Porto, Assírio & Alvim, 2014, p. 87.

1 comentário:

  1. Quem sincera mente é perdoado
    Sendo sincero já não há mentira
    E arrefecido do calor da ira
    Há de sentir o dito sem o pecado

    Lerá o livro que foi premiado
    E agradecido ao Fe do Re e IRA
    Há de pensar que o autor tinha em mira
    A ficção como parte de um dado

    Que dada a semelhança da verdade
    A mentira fugaz que a mente invade
    É uma verdade transmutada em sonho

    Da vã mudança à vil realidade
    Onde a mentira nos deixa saudade
    Dessa transmutação que eu suponho.

    Grande abraço. Laerte.

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