4 de abril de 2019

a 'pneumónica' em Vila Velha

«Um vago perfume de eucalipto queimado pairava nas ruas. Era o único sinal de combate que a Vila travava contra a morte. Vultos de preto cruzavam-se de longe, separados por uma barreira de medo. Em algumas casas uma luz mortiça escapava-se através das janelas, luz de velório ou visita de médico.» Álvaro Guerra, Café República (1982), 3.ª ed., Lisboa, o Jornal, 1984, p. 37.

2 comentários:

  1. de repente, fez-me lembrar Mau Tempo no Canal, quando a Horta, salvo erro, estava a ser dizimada por uma epidemia...
    Mas, aqui, o nosso Álvaro Guerra mostra o que vale!

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