27 de fevereiro de 2025

pedra-de-toque #15

«Aprendi com o povo e com a vida, sou um escritor e não um literato, em verdade sou um obá -- em língua iorubá da Bahia obá significa ministro, velho, sábio: sábio da sabedoria do povo.» 

Jorge Amado, Navegação de Cabotagem (1992)

25 de fevereiro de 2025

LINHAS ENTRE NÓS em audiolivro

Depois da 1.ª edição em 2015, o confrade J. A. Marcos Serra disponibilizou livremente, em 2018, na Bibliotrónica Portuguesa, a 2.ª edição em suporte digital , (depois de aceder, clicar em PDF).
Acessível para descarga ou leitura, também, em Biblioteca Digital Escolar.
Atento às pessoas que gostam de livros, mas que, por qualquer razão, preferem via auditiva, acaba de oferecer ao público a 3.ª edição, por duas vias:
> Corrente / Streaming (escuta on-line a partir de qualquer dispositivo, como um podcast comum); experimente as alternativas e escolha as mais simples.
- em Internet Archive
- em Spotify
- em Apple Podcasts;
- em Audiofiction
- em Rephonic.
- em Ivoox;
- em Listen Notes;
> Ficheiros MP3
- em Internet Archive, ficheiros MP3 (aceder, em download options selecionar VBR MP3, clicar no botão de descarga 20 files e aguardar até ao fim); com esta opção, pode escutar os ficheiros posteriormente, a partir do seu computador ou outro aparelho.

O audiolivro é fruto de um projeto no âmbito da ACTIS - Universidade Sénior de Sintra, e graças à gentileza dos estúdios da RCS - Rádio Clube de Sintra, dedicado a si.
Use sem reservas e partilhe com pessoas a quem possa interessar.

20 de fevereiro de 2025

101 poemas portugueses - #59

 

LUSITÃNIA


Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus barcos
Vivem de pouco pão e de luar.

Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 1919 - Lisboa, 2004)
in Mar Novo (1958)

11 de fevereiro de 2025

101 poemas portugueses #60


Cada poema
cada desenho
são os marinheiros que navegaram na minha cama
são uma revolução não só gritada na rua
são uma flor nascendo nos campos
e é o luar e a sua magia
e é a morte que não me quer
e é UMA MULHER
surpreendente como um marinheiro
luminosa como a palavra REVOLUÇÃO
tão natural como o malmequer
tão metafísica como o luar
tão desejada como a morte hoje
A MINHA MÃE
infinita e profunda
como o mar.


Artur do Cruzeiro Seixas (Amadora, 1920 - Lisboa, 2020)

Obra Poética I (2002)


7 de fevereiro de 2025

o início de MONTEVIDEU

«Em Fevereiro de 74 desloquei-me a Paris com a anacrónica intenção de me converter num escritor dos anos vinte, estilo "geração perdida"». Enrique Vila-Matas, Montevideu [2022], trad. J. Teixeira de Aguilar, Alfragide, D. Quixote, 2023, p. 11.

1 de fevereiro de 2025

pedra-de-toque #14

 «A Beleza como dever, a coragem como único caminho para o futuro.»

Rui Chafes, «O perfume das buganvílias», Entre o Céu e a Terra (2012)