16 de janeiro de 2022

CASA DA LUZ, FUNCHAL

NO FUNCHAL - II

No Museu da Electricidade
a que chamam a Casa da Luz
quando ele entrou
com seus sapatos flamejantes
as lâmpadas eléctricas
acenderam todas:

Seu nome era Eucanaã.

ANA HATHERLY, Itinerários (2003)

Nota: Este "post" é dedicado ao nosso amigo Laurindo que em 26-12-2021 aqui deixou uma foto com o título "Lembro-me desses Natais" e depois, em comentário, aludiu à Casa da Luz da cidade do Funchal. Na obra cuja capa se reproduz, há, além deste, outros poemas relacionados explicitamente com a Madeira: "Na Ilha de Porto Santo", "Voando para a Ilha da Madeira" e "No Funchal - I". Poemas  como "O Dragoeiro", "À sombra dos jacarandás", "Num hotel de cinco estrelas I e II" e "Turismo sénior" também parecem derivar da viagem à região. 
No poema, os «sapatos flamejantes» de Eucanaã pertencem, naturalmente, ao poeta brasileiro Eucanaã Ferraz (Rio de Janeiro, 1961). 

4 comentários:

  1. AAAAAAAAAHHHHHHHAAAAAAAAAANNNNNNNNNAAAAAAAAAAAAAAAAAA........HHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAANNNNNNNNNAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH........

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. QUARTETO RIMADO EM OCTOSSÍLABOS

      Há o gótico flamejante
      que impressiona e seduz,
      flamejam sapatos diante
      da rútila casa da luz.

      Eliminar
  2. Está muito bom. É da AH?! poesia aonde nos levas...



    ResponderEliminar
  3. Não, não é de AH, é de autor desconhecido.

    ResponderEliminar